Como preparar a parede que vai receber pintura

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O fim de ano é sempre marcado por reformas e reparos nos imóveis. As lojas de acabamento sempre ficam bem movimentadas no período. Mas, se você é daquele que relaxa em dezembro e só faz suas comprar no início do ano, nós separamos uma dica especial para quem quer economizar ainda mais na reforma, principalmente na pintura do apê ou da sua casa. Como todo serviço doméstico, pintar as paredes parece ser algo simples. Porém alguns cuidados devem ser tomados para evitar gastos maiores e retrabalho.

Os especialistas destacam três pontos importantes na hora de pintar:

  1. Preparação da superfície;
  2. Nivelamento;
  3. Acabamento

“Quem se aventura a pintar a casa sem ajuda de um profissional deve saber que a pintura é uma etapa final, por isso a chamamos de acabamento. Assim, é preciso estar ciente que a etapa de preparação da superfície vai garantir a qualidade final do acabamento”, explica o arquiteto Artur Diniz.

O estado em que a superfície se encontra vai interferir diretamente no resultado final. A parede deve estar firme, livre de infiltrações, limpa, sem gordura, pó ou mofo. Se você identificar um destes problemas, resolva-o primeiro, para depois iniciar seu processo. Se você não se julgar capacitado para esta análise, vale consultar um profissional. Mesmo que você gaste com ele, é melhor do que pagar duas vezes. Evite prejuízos.

Cada acabamento desejado necessita de um material específico, como ressalta Artur Diniz. “Ambientes internos e externos ou cada tipo de superfície pedem materiais ou uma preparação diferente. Via de regra, os fundos preparadores devem ser aplicados em superfícies de gesso; seladores devem ser usados em paredes novas de reboco; massa corrida e tinta PVA devem aparecer em ambientes internos; massa e tinta acrílicas podem ser utilizadas em ambientes externos ou internos”. A partir daí é necessário corrigir os buracos causados por pregos e possíveis rachaduras. “Para corrigir trincas e rachaduras, não deve aplicar massa corrida ou acrílica pois estas servem para nivelar a superfície com imperfeições de até 3 milímetros. Neste caso, deve-se usar gesso ou argamassa e, de preferência, solucionar o problema com a ajuda de um engenheiro”, acrescenta Artur. Com uma lixa grossa e sem fazer força tira-se o excesso do reboco.

Agora vamos para pintura. “Deve-se seguir as recomendações dos fabricantes, contidas na lata. Geralmente os pintores não aguardam o tempo de secagem recomendado para cada lata, o que pode comprometer o rendimento e acabamento da tinta. Este tempo pode variar, sendo normalmente em torno de quatro horas entre demãos de massa ou entre demãos de tinta”, alerta Artur. “Ainda fique atento às recomendações de diluição para as tintas pois variam de fabricante para fabricante. Utilize sempre água limpa e potável e misture de forma homogênea”, complementa.

Quando partir para a aplicação da tinta, não pode esquecer de proteger as partes que você não quer que sujem. Papelão, jornais, revistas e fita adesiva ajudam bastante e facilitam a limpeza final do ambiente.

os cantos com trincha são o primeiro passo.  Depois parta para as partes maiores utilizando rolo de lã e pelo curto. Uma dica importante do arquiteto é quanto ao horário para exercer a pintura. “Pinte com quando tiver luz natural. Prefira pintar em dias com pouca umidade relativa do ar ou temperaturas que não estejam muito baixas ou muito altas”, completa Artur.

Com informações da Revista Zap em Casa